terça-feira, 5 de abril de 2011

O fim do mundo de Emmercick


Se você já assistiu ao filme "2012", não se preocupe: não há nenhum fundamento científico na crença maia de que o mundo vá acabar no ano que vem. Se você ainda não assistiu, o aviso também vale. Em seu novo filme, Roland Emmerick, parece ter querido descontar toda a sua raiva da crítica nas telonas, após os péssimos comentários sobre suas produções "O Patriota" e "10.000 AC". Sem dúvida alguma, "2012" obteve maior especulação antes do lançamento. Entretanto, seu brilho não fica nem um pouco ofuscado depois de sair do cinema.
Uma sutil inovação no enredo também faz diferença para "2012" não cair no lugar-comum ao qual quase todos os filmes-catástrofe parecem estar fadados. O longa, em si, tem seu início em 2008. Divergindo de companheiros de gênero como "O dia depois de amanhã" e "Independence Day", que revelam tragédias-surpresa, a produção de Emmerick retrata um perigo premeditado - até em relação ao dia em que vai acontecer. No início do filme - em 2008 - o presidente norte-americano (Danny Glover) reúne-se em caráter de emergência com líderes das principais potências mundiais, na cúpula do G8, buscando providências para o perigo que se aproxima. Correm os anos de 2009,2010 e 2011 - todos retratados no longa até a conclusão: não será possível evitar o desastre final.
Por isso, apenas poucos serão salvos em um plano elaborado por dois cientistas interpretados por Chiwetel Ejiofor e Oliver Platt.
Construindo uma trama paralela, "2012" também conta a história de uma família de pais separados na Califórnia, Estados Unidos. Kate (Amanda Peit) entrega os filhos para passearem com o pai (John Cusack), um escritor desconhecido. A partir daí, prepare o coração. Os efeitos especiais apocalípticos preparados pela Sony Pictures vão desde erupções solares até o deslocamento da estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.
Fazendo jus a sua tradição, Emmerich dá um destaque especial aos detalhes "Eu acho que o amor pelos detalhes fica muito evidente nesse filme, por que nós tivemos muito essa preocupação. E para fazer algo assim parecer real você tem que ser totalmente atencioso com os detalhes", declara o diretor em entrevista à revista Newsweek. Um elenco magnífico, quase que crente do fim do mundo em 2012 e uma produção não menos brilhante completam o time que fazem do longa uma referência no gênero.
Entretanto, como na maioria dos filmes "fim do mundo ", infelizmente nem tudo são flores em ''2012'' : um erro drástico faz o filme se contradizer simplesmente, contrariando partes dos diálogos do início, o mundo não acaba no longa. Sim, é isso mesmo. Inúmeros desastres ocorrem nas mais de duas horas da produção, mas no final o planeta só tinha alterado sua estrutura geográfica. A África destitui o Himalaia como topo do mundo. O globo está irreconhecível, mas ainda existe.
Contudo, a despeito desse erro evidente e do "merchandising" explícito da Sony Vaio em uma cena, nada tem a capacidade necessária para tirar do pódio a estrela hollywoodiana em que "2012" veio a se transformar, relatando uma discussão acalorada em torno da crença maia. O filme pipoca recheado com efeitos especiais de tirar o fôlego merece o recorde de público obtido em todo o mundo. Só no Brasil, conquistou a maior bilheteria de 2009
Já o NASA teve muito trabalho: " Depois do filme, recebemos tantas perguntas de pessoas em pânico que criamos uma página no nosso 'site' para desmistificar os mitos. Isso nunca tinha acontecido" disse Donald Yeomans, cientista ao "site" Aol News. "Onde está a ciência? Onde estão as evidências?" completa. E a agência ainda foi mais long. ''2012'' foi classificado como o filme mais absurdo da história. A opinião também foi reforçada pelo Observatório Griffith , na Califórnia. E.C. Krupp, diretor da instituição, classificou o filme como uma "loucura pseudo-científica, ignorância em Astronomia e um alto nível de paranóia". Talvez tanto o NASA quanto a equipe do Griffith não tenham entendido a palavra "ficção" no gênero do filme.

sábado, 2 de abril de 2011

"Entre os muros da escola": Um filme realista


O filme dirigido pelo cineasta francês Laurent Cantet é baseado no livro de François Bégaudeau (que interpreta a si próprio no filme, François Martin) e mostra a realidade das escolas públicas, os conflitos na relação dos alunos entre si e com o professores e a dificuldade nos estudos. O filme relata principalmente a relação conturbada do professor de francês François Martin com uma turma problemática da 7ª série de uma escola de ensino médio localizada em um bairro pobre da França, que possui alunos adolescentes de diversas origens. Grande parte do filme mostra as desavenças e a agressividade dos alunos entre si e principalmente com o professor Martin, e de seu esforço de tentar compreender seus alunos e ajudá-los a aprender a matéria- o que nem sempre era bem sucedido. A trama mostra os momentos em que ele próprio saía do controle e agia de maneira errada com os alunos.
O filme é o retrato dos problemas de muitas escolas ao redor do mundo, e tem como ponto positivo o fato de não apenas mostrar os problemas e conflitos, mas também mostrar o empenho do professor em ajudar seus alunos mesmo não recebendo colaboração de toda a turma. Apesar de grande parte dos alunos serem problemáticos, como o agressivo aluno Souleymane, o filme mostra que também existem alunos esforçados, como o asiático Wey, que tem os pais imigrantes na França.
"Entre os muros da escola" é um ótimo filme que não se preocupa em censurar a realidade. Recebeu ótimas críticas pela forma de filmagem, que faz parece um documentário, colocando-os dentro da sala de aula, e também pelo faro de todos os alunos do filme serem realmente alunos, e não atores. Tudo isso tornou o filme mais interessante e realista.

Resenha produzida pelos Alunos: Deborah Sampaio, Fernanda Albuquerque, Raissa Munt, e Henrique Dias.

Raios que me acertem


O filme começa de um jeito bastante intrigante. Ninguém imagina que um filme chamado "Percy Jackson e o Ladrão de Raios" teria como personagem principal alguém que gosta de água. O personagem é realmente apaixonado por água. O Percy é, de ínicio, um "simples" ser humano que sofre de dislexia, e consegue ficar muito tempo debaixo d'água. Sua mãe, que não tem muito dinheiro, mora com um homem arrogante, mas só assim, conseguem sobreviver. O homem só sabe beber, assistir TV e tratar ambos os personagens mal. A vida de Percy é assim até que uma visita a um museu muda tudo já, que é onde ele descobre que criaturas da mitologia grega realmente existem. E muito mais.
O filme é muito bem feito e tem enredo bastante interessante. A trama é bastante fiel à mitologia grega, mas muitos personagens têm uma história relacionada a seus pais muito parecido, mas isso é explicado de uma maneira interessante, tornando-se parte da história. Os atores não decepcionam o filme, mas às vezes a atuação é meio fraca, como no caso de Logan Lerman, que na história interpreta Percy Jackson, Brandon T. Yadesan, que interpreta um sátiro, Groreer, realmente tem uma ótima atuação atuação em meio a muitos outros atores. Os efeitos especiais do filme também ficaram ótimos, não digo que sejam realistas, mas não deixam de ser excelentes.
Por fim, o filme realmente vale a pena ver. Não é uma história que vai fazer você pensar a semana inteira, mas é diversão garantida e rende bons assuntos para se discutir com quem assistir também.

Resenha feita pelos Alunos: Rafael H., Luiz Otávio, Eduardo e Marcos.

School Of Rock ("Escola de Rock") 2002


"Escola de rock" é um filme do diretor Richard Linklater, que também dirigiu "Antes do pôr-do-Sol" (Before Sunset) e "Nação Fast Food" (Fast Food Nation) que conta em seu elenco com a presença dos atores Jack Black, Mike White, Jean Cusack e Sarah Siberman. Além disso o filme possui a trilha sonora emocionante de bandas como Led Zepplein, Hamones, AC/DC e Deep Purple.
Dewey Finn (Jack Black) é um guitarrista falido que acabde de ser demitido e escolhe roubar a identidade de seu amigo e ser professor em uma escola "top de linha".
Finn, por sua vez, não sabe dar aulas, pois a unica coisa que ele sabe fazer é tocar guitarra e com isso fica enrolando até descobrir que seus "alunos" são excelentes "músicos"
Finn se aproveita do talento de seus alunos e começa a treinar as crianças para o evento chamado "A batalha das bandas", dando aulas de rock, por exemplo, sobre como compor rocks. Finn põe seus alunos para ouvir astros do Rock tais como Jimi Hendrix para o guitarrista, Rush para o baterista e Yes para o tecladista.
Escola de Rock não é um dos melhores filmes já produzidos, mas com certeza é uma excelente opção de comédia para assistir com a família.

Resenha produzida pelos alunos : Caio Matheus, Izomar Queiroz, Lucas Santos e Nilton.